menu
Sobre o portal
Crônicas
Autores
Rés do Chão
Artes da Crônica
Créditos
Contato
Portal da
Crônica Brasileira
buscar
-
A
+
A
Login
Crônicas
Autor
Maria Julieta Drummond de Andrade
x
Busca avançada
titulo
texto
autor
autor
Maria Julieta Drummond de Andrade (20)
tema
tema
Alegria (2)
Amizade (1)
Amor (1)
Animais (3)
Ano-Novo (1)
Beleza (1)
Buenos Aires (1)
Carlos Drummond de Andrade (1)
Casamento (2)
Cidade (1)
Clarice Lispector (1)
Costumes (6)
Culinária (1)
Ecologia (1)
Família (1)
Fotografia (1)
Infância (2)
Memória (4)
Miséria (1)
Modernização (1)
Morte (1)
Natal (1)
Natureza (2)
Pensamento (1)
Personalidade (1)
Relacionamento (1)
Religiosidade (1)
Rio de Janeiro (1)
Rompimento (2)
Saudade (2)
Sentimento (5)
Solidão (1)
Tristeza (1)
Velhice (1)
Vida (5)
data
data
>
áudio
imagem
transcrição
20
itens
a-z
data
selection
O valor da vida
Maria Julieta Drummond de Andrade
Às vezes acordo preocupada: antes de ler os jornais, já vou imaginando as notícias, sempre terríveis, cada vez mais, que me aguardam. E tenho vontade de regressar à campina dos sonhos absurdos, sem pé nem cabeça, engraçados ou ásperos, mas...
em texto
selection
A amiga que viajou
Maria Julieta Drummond de Andrade
Então, amiga, você decidiu partir assim de repente, sem aviso, com esse jeito silencioso que nunca deixou de cultivar? Confesso que fiquei chocada, a princípio, tão triste e confusa, achando que você tinha sido ingrata, egoísta, sei lá....
em texto
selection
A angústia domada
Maria Julieta Drummond de Andrade
Tão lindas as manhãs de junho, delicadamente frias e transparentes, luminosas... Acordo, entretanto, com dificuldade e um travo ácido na garganta. É a garra da angústia – reconheço com desânimo, e dou volta na cama, fecho os olhos, ignoro a...
em texto
selection
Presépios
Maria Julieta Drummond de Andrade
Há muitos anos, em minha terra, o Natal eram os presépios. Havia-os de todos os tipos, nas salas de visitas, nas igrejas, nas praças. O mais importante, sem dúvida, era o do Pipiripau, de que conservo uma lembrança vaga e feérica: funcionava...
em texto
selection
Pequenos prazeres
Maria Julieta Drummond de Andrade
Pois é, gostei mesmo de passar o mês de junho aqui no Rio, revendo amigos e lugares, nessa temporada amena, quase fria, que ameiga a cidade e a torna menos tropical. Homens e mulheres se vestem com cuidado, meias, suéter, um colete de camurça,...
em texto
selection
Boas-festas
Maria Julieta Drummond de Andrade
Tantas vezes deixo transparecer meu desconcerto e envolvo meus leitores insones em queixas e suspiros particulares, que hoje tenho vontade, tenho quase a obrigação de torná-los cúmplices de uma circunstância oposta: esta manhã acordei...
em texto
selection
Coisinhas lindas
Maria Julieta Drummond de Andrade
Há coisas belas na vida, raras, fulgurando entre os cascalhos e precipícios do caminho. Há coisas indiferentes (a maioria), mas, para gáudio de cada um, tilintam coisinhas lindas na memória e no nosso dia a dia. Explico-me: Coisa linda é, para...
em texto
selection
Coisas de antes e de agora
Maria Julieta Drummond de Andrade
Há muitos anos, quando vim morar aqui, encontrei uma cidade onde viver era delicioso. Instalei-me sem dificuldade num apartamentozinho novo, que não era luxo, mas já tinha (lá se vão mais de cinco lustros) campainha automática – dessas que...
em texto
selection
A ilha
Maria Julieta Drummond de Andrade
Fim de festa, fim de noite, todo mundo com alguns uísques a mais (ou a menos). Um outro casal ainda insistia em dançar e já havia quem dormisse pelos sofás e almofadas, quando, num grupinho melancólico reunido no escritório, alguém...
em texto
selection
Na varanda
Maria Julieta Drummond de Andrade
Já faz parte do anedotário lírico brasileiro aquele episódio (autêntico) de Murilo Mendes caminhando por uma rua, nem sei mais se de Minas ou do Rio. De repente vê uma moça debruçada na janela. Há tanto que não presenciava cena semelhante,...
em texto
selection
No restaurante
Maria Julieta Drummond de Andrade
Sentou-se numa mesa pequena, junto à parede: felizmente o salão ainda estava quase vazio. Ela gostava de vez em quando de sair mais cedo do trabalho, caminhar pelo bairro ao anoitecer e, a caminho de casa, entrar naquela pizzaria confortável,...
em texto
selection
O retrato
Maria Julieta Drummond de Andrade
Remexendo em papéis alheios, encontro a ampliação de uma velha fotografia, que me enfeitiça: o retrato de uma menina de 1910, vestida de branco. Percebe-se vagamente, no fundo, uma cortina ou cenário, com uma paisagem pintada, folhagens, um...
em áudio
em texto
selection
Abacate
Maria Julieta Drummond de Andrade
Se não fosse um sacrilégio, gostaria de acrescentar mais um verso ao poema de Manuel Bandeira, e proclamar: “O abacate é um milagre.” Mas como o poema em si já é um milagre de contenção verbal e emocional, o jeito é tentar glosar em...
em texto
selection
Meu pai
Maria Julieta Drummond de Andrade
Hesitei, antes de me decidir a escrever estas linhas sobre meu pai. Não sendo crítica literária, nem tendo suficiente isenção para examinar-lhe a obra, e conhecendo seu jeito esquivo e reservado, temi que ele pudesse julgar uma espécie de...
em áudio
em texto
selection
Massa folhada
Maria Julieta Drummond de Andrade
Finíssima, elegante, bonitona, rica, bem casada, impecável anfitriã. Filhos saudáveis, profissionais de sucesso; os netos, florescendo. Tudo quase perfeito na vida dessa se- nhora batizada com nome de princesa. Quase, porque Dona Leopoldina, que...
em texto
selection
Fulguração
Maria Julieta Drummond de Andrade
Acordou sem sono, olhou o relógio, achou um desperdício levantar-se cedo justamente quando podia ficar na cama até tarde, sem pressa nem remorso: domingo de agosto, 9 da manhã. Todos dormiam em sua casa e com certeza em quase todos os...
em texto
selection
Em forma de pomba
Maria Julieta Drummond de Andrade
Talvez você ache esquisito eu estar te escrevendo hoje; talvez não: no fundo o surpreendente sempre foi habitual para você. Em todo caso, eu é que estou achando, pois nunca te escrevi antes, e só estivemos juntas uma vez. Lembra-se? Foi há...
em texto
selection
Chove, em abril
Maria Julieta Drummond de Andrade
De um sétimo andar o dia avança, e vem pesado como um fardo. Nenhum brilho, apenas luminosidade seca, e tão forte que os olhos mal podem suportá-la. A sala muda de tom: todos pressentem ou percebem o que está a ponto de acontecer, e acontece:...
em texto
selection
A amiga profunda
Maria Julieta Drummond de Andrade
Inteiro-me, pelo obituário do Globo, da morte de Regina Maria Rangel Rios, vítima de um acidente automobilístico no mês passado. Carioca, assistente social, deixa viúvo e dois filhos; morava em Laranjeiras. A notícia, tão curta (e tão...
em texto
selection
A mulher sozinha
Maria Julieta Drummond de Andrade
Era magra, feia, encardida, sempre com o mesmo vestido preto e rasgado. Usava um paletó de lã xadrez, meias grossas e chinelos de feltro, velhíssimos. Ela própria parecia velhíssima, vista assim ao passar, embora de perto mostrasse, sob a...
em texto