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21 set 1963
O despertar da montanha
Paulo Mendes Campos
Manchete
Assim como há quem sofra de insônia, sofro eu de despertar. Meu sono é tão nebuloso, tão viscoso, tão atravessado de assombrações e armadilhas, que me custa o indizível ter de me arrastar desse brejo ancestral para as obrigações do mundo...
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8 jan 1963
Menino dado
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Imagens de paternidade — Quer esse menininho para o senhor? Pode levar. Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido,...
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Café da manhã
José Carlos Oliveira
Às sete horas da manhã é servido o café com leite, pão e manteiga. Sentam-se à mesa da copa o homem, a mulher e a filha deles, o homem já de gravata e a menina já uniformizada. A mulher vem de robe de chambre, por trabalhar só na parte da...
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A casa materna
Vinicius de Moraes
Há, desde a entrada, um sentimento de tempo na casa materna. As grades do portão têm uma velha ferrugem e o trinco se oculta num lugar que só a mão filial conhece. O jardim pequeno parece mais verde e úmido que os demais, com suas palmas,...
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21 dez 1956
Companhia
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Imagens de Natal Um dos mistérios do Natal é caberem nele tantas festas: a religiosa, a familial, a infantil (espécie distinta), a popular e mesmo a agnóstica, dos que não apreendem o divino e, entretanto, o celebram. E todas essas...
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Meu reino por um pente
Paulo Mendes Campos
Filhos – diz o poeta – melhor não tê-los. Já o prosador Aníbal Machado me confiou gravemente, certa vez, que a vida pode ter muito sofrimento, que o mundo pode não ter explicação alguma, mas que, filhos, era melhor tê-los. A conclusão...
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Massa folhada
Maria Julieta Drummond de Andrade
Finíssima, elegante, bonitona, rica, bem casada, impecável anfitriã. Filhos saudáveis, profissionais de sucesso; os netos, florescendo. Tudo quase perfeito na vida dessa se- nhora batizada com nome de princesa. Quase, porque Dona Leopoldina, que...
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27 e 28/7/1931
Sistema de controle
Carlos Drummond de Andrade
Um cronista que se preza não cuida três vezes do mesmo assunto. Mas às vezes é obrigado a isso. Eu peço perdão por falar novamente nos automáticos. A questão é a seguinte. Às razões já apontadas para se combater esse novo tipo de...
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Vida observada
Antônio Maria
O barraco eu não vejo, porque a mataria em frente é muito espessa. Mas há um ano, através desta janela, enquanto invento histórias para escrever, assisto à vida de quatro pessoas, um cachorro bem-humorado e um casal de patos. Da casa, não...
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21 maio 1960
Coração materno
Paulo Mendes Campos
Manchete
Duas horas da tarde. Ali no início do Morro da Viúva fizeram sinal: duas senhoras, ambas de cabelos brancos, preparavam-se para entrar no lotação, quando o motorista gritou: “Um lugar só”. A velhinha mais velha, já com o pé colocado no...
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Hora de dormir
Fernando Sabino
— Por que não posso ficar vendo televisão? — Porque você tem de dormir. — Por quê? — Porque está na hora, ora essa. — Hora essa? — Além do mais, isso não é programa para menino. — Por quê? — Porque é assunto de gente...
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Passeio
Fernando Sabino
— Aonde vamos, papai? Seguiam devagar, de mãos dadas, em direção ao túnel. Ele olhou em redor, desorientado. — Dar um passeio... Vamos passar pelo túnel — resolveu. — A pé, você já passou pelo túnel a pé? — Não — disse a...
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Menino
Fernando Sabino
Menino, vem pra dentro, olha o sereno! Vai lavar essa mão. Já escovou os dentes? Toma a bênção a seu pai. Já pra cama! Onde é que aprendeu isso, menino? coisa mais feia. Toma modos. Hoje você fica sem sobremesa. Onde é que você estava?...
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3 fev 1962
Pentes e outros objetos
Paulo Mendes Campos
Manchete
Filhos — diz o poeta — melhor não tê-los. Já o prosador Aníbal Machado me confiou gravemente, certa vez, que a vida pode ter muito sofrimento, que o mundo pode não ter explicação alguma, mas que, filhos, era melhor tê-los. A conclusão...
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25 abr 1959
Uma senhora
Paulo Mendes Campos
Manchete
Dia 29 de novembro era aniversário de dona Estefânia, minha avó. Ganhava sempre um vestido novo, escuro de bolinhas cinzentas ou cinzento de bolinhas escuras. E tinha início a faina espetacular do almoço comemorativo. Era uma criatura doce...
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A mãe dos hippies
José Carlos Oliveira
Conheci a menina quando estava com 14 anos. Agora, tem 18. É bonitinha, miúda. Separada do marido, a mãe trabalhava para dar à filha um padrão Zona Sul: bom colégio, conforto, roupas moderninhas, mesada para o Bob’s. Finalmente apareceram os...
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Herói!
Lima Barreto
Os dois velhos amigos desde meses que não se encontravam. Exerciam profissões diversas, em lugares afastados da cidade. Um, o Felisberto, era médico de um posto de profilaxia rural, pelas bandas de Santa Cruz; e o outro, o Teodoro, estava...
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Canção do noivo
José Carlos Oliveira
A mulher que me espera é doce e digna, ela me espera. Ela me espera com os meus filhos dentro da barriga. Ela é a árvore com dois frutos, cuja primavera está à minha espera. O verdadeiro amor é quando o marido pródigo regressa. Estou farto...
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Infância do censor
José Carlos Oliveira
Sou um censor. Um colega meu publicou recentemente um livro a respeito de nossa atividade, no qual afirma que é preciso ter vocação para exercê-la. Concordo. Descobri minha vocação quando tinha seis anos de idade. Meu pai era modesto...
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Metamorfose
José Carlos Oliveira
Sula me chamo. Nasci e cresci nas regiões pedregosas, nos casarões de altas paredes e janelas baixas, nas ladeiras de lajes lisas, nos frios largos ao sol de agosto, na penumbra perfumada do incenso das igrejas, nos pequenos cemitérios fechados...
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Domingo ao crepúsculo
José Carlos Oliveira
Depois do almoço, a sesta; depois da sesta, a preguiça crepuscular. Mocinhas douradas passeiam ao longo do oceano. Crianças ganham balões coloridos, comem pipocas, tomam sorvete. Uns pescam nas pedras; outros namoram nos bancos, olhando o mar....
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